Microagulhamento - O que é, para que serve e os benefícios para a pele

Microagulhamento - O que é, para que serve e os benefícios para a pele

Publicado: 15/06/2018 Vizualizações: 5659

O que é o microagulhamento?

O microagulhamento ou Indução Percutânea de Colágeno com Agulhas IPCA é um procedimento estético minimamente invasivo que quase não dói. Pode ser feito no rosto ou no corpo em todos os tipos e cores de pele e em qualquer época do ano.

O microagulhamento é o nome da técnica que consiste em aplicar na pele aparelhos específicos como o Dermaroller ou Dermapen, compostos por numerosas e finas agulhas alinhadas que perfuram as camadas superficiais da epiderme. Quando as agulhas passam sobre a pele são abertos múltiplos canais que a tornam mais permeável permitindo, simultaneamente, facilitar a entrada de princípios ativos (drug delivery) e induzir a produção natural de colágeno.

Para que serve o microagulhamento?

As principais indicações são rugas, linhas e marcas de expressão, manchas, melasmas, falta de brilho na pele (elastose) e cicatrizes (como as causadas pela acne), mas também ajuda a eliminar flacidez cutânea, estrias, calvície e celulite.

Quanto mais longas forem as agulhas, mais profundos são os canais abertos na pele e mais em profundidade é possível tratar as diversas condições. O microagulhamento também é utilizado para potencializar diferentes outros tratamentos exatamente pela sua alta capacidade de permitir a nutrição da pele.

Como funciona o microagulhamento?

As microagulhas penetram na pele por várias vezes causando micro ferimentos e vermelhidão, formando microcanais que vão possibilitar a reação das células, estimulando naturalmente a regeneração da pele, como a produção de novas fibras de colágeno, elastina, de ácido hialurônico e a liberação de fatores de crescimento.

Por uma reação de defesa do organismo, as células epiteliais passam a se multiplicar, e consequentemente, renovam os tecidos da região tratada, deixando a pele mais uniforme, rejuvenescida e bonita.

É aí que ocorre a remodelação tecidual e o surgimento de novos componentes na matriz da derme, que migram para a microlesão e fecham os canais criando um novo tecido, rico em colágeno e elastina, resultando em uma pele mais firme e espessa. A regeneração provocada pelo microagulhamento atenua cicatrizes, melhora a textura da pele, linhas de expressão e rugas, manchas, entre outros vários benefícios.

Embora este tratamento possa causar alguma dor e desconforto, porque quanto maior for o comprimento das agulhas, maior será a dor, ele fornece resultados imediatos desde a primeira sessão e geralmente compensa o 'sofrimento' porque a pele fica toda uniforme, sem as depressões causadas pelas cicatrizes de acne.

O mais indicado é iniciar o tratamento com perfurações menores, com cerca de 0,2 mm de comprimento, e se necessário, poderá aumentar a medida de perfuração para 0,5 mm de comprimento, principalmente quando o tratamento é realizado no rosto e em casa. Se desejar remover estrias vermelhas, rugas, flacidez, cicatrizes antigas ou cicatrizes de acne muito profundas, pode-se usar uma medida de perfuração maior, como por exemplo de 1 mm de comprimento, mas nesse caso o tratamento em casa não é recomendado. Com medidas de perfuração acima de 2 mm de comprimento, o tratamento só pode ser feito com o dermatologista, fisioterapeuta ou biomédico.

Microagulhamento - Como funciona

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Benefícios do microagulhamento

A indução da produção de elastina e colágeno proporcionada pelo microagulhamento é observada logo após a primeira sessão de tratamento. O paciente percebe significativa melhora em cicatrizes, rugas, problemas de pigmentação e melanoses, sua pele terá um aspecto notadamente rejuvenescido.

Além disso, o procedimento ajuda a circulação sanguínea, aumentando e melhorando o suporte nutricional e de oxigênio local, o que provoca a eliminação de metabólitos e toxinas. Exames histológicos realizados passadas 6 semanas do tratamento, mostram um crescimento exato de até 1000% em fibras de colágeno e elastina. Relatos científicos e casos clínicos, apontam êxito de 70 a 80% para cicatrizes atróficas após 2 a 4 sessões.

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